A Arte e a Filosofia do Bonsai são criação única e exclusiva da Natureza. Antes dos primeiros observadores humanos, a Natureza vem recheando nossos caminhos de belíssimas árvores miniaturizadas. No Extremo Oriente, por razões filosóficas e religiosas, há maior contemplação do Mundo que nos cerca e maior meditação sobre os fenômenos naturais, por menores que sejam.
Logicamente, teriam que ser monges budistas os primeiros a transportar para a habilidade humana, essa Arte tão fascinante. Parece-nos irrelevante, neste contexto, discutir quem primeiro fez esta transposição. Chineses e Japoneses devem ter chegado quase juntos na apreciação e execução da Arte. Embora raramente mencionados, os Coreanos também são precursores nesta transposição.
A nosso ver, os Japoneses merecem o nosso reconhecimento por terem aberto ao mundo ocidental as técnicas da Arte, principalmente após a Segunda Grande Guerra, principalmente os Grandes Mestres Kyuzo Murata e Yuji Yoshimura.Ou seja, fizeram com que enxergássemos aquilo que diariamente não vemos, embora exemplares existam em abundância. No Rio de Janeiro, é comum árvores assumirem o formato "Semi-Cascata" nos taludes do canal do Mangue, no bairro do Maracanã, ou outras "Fustiga das" nas áreas mais descampadas perto da praia, na Barra da Tijuca ou no Recreio dos Bandeirantes. Estão lá, quase ninguém as vê individualmente e poucos as apreciam. Pela sistematização da Arte do Bonsai por povos orientais, ela traz consigo conotações das filosofias religiosas praticadas há muito tempos, naquelas regiões.
Por.: Fabiana Kussakawa do Miagui Bonsai e edição de Fabio Del Porto
Por.: Fabiana Kussakawa do Miagui Bonsai e edição de Fabio Del Porto
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